A pressa pode até ser inimiga da perfeição, mas em certos momentos é preciso correr a ela, não só em questões de saúde, mas também na vida pessoal, quando agente magoa alguém temos que correr contra o tempo para recuperar o que perdemos e então devemos nos esforçar duas,três, mil vezes mais do que antes da burrada, e então, mesmo assim, as chances de recuperar tudo como era é muito rara, porque não só a amizade mas todas as relações são como cristais e depois que quebram mesmo que queiramos colar e deixar ela visivelmente igual, as coisas mudam, nada é igual e então entra o tempo novamente na história, ai passa o tempo e então as coisas vão se acertando e o relacionamento vai normalizando e com maturidade as ‘‘rachaduras ’’ são até esquecidas.
Mas assim como nos filmes que eu não detesto assistir, na vida eu não consigo entender como podem acontecer tantos desencontros, tantas oportunidades pedidas. Quando começa um daqueles filmes onde uma das cenas é a falta de convite que iria ser aceito, mas acaba não sendo feito eu fico irritada, esse tipo de filme me faz querer falar com o cara do filmes: Ei, seu idiota, ela está ali, vai, convida ela de uma vez! Mas não falo nada, tenho sanidade mental, não vou discutir com uma TV até porque normalmente um filme que teve vários desencontros termina com um final onde eles ficam bem e riem de tudo, mas está ai a diferença da vida real e dos filmes, na vida real, se tu perde as oportunidades vai ter alguém para ocupar teu lugar, pra fazer o que tu não fez, e no final ninguém vai rir de nada, vai ser só mais uma das tantas histórias que terminaram, e sim, o final é resultado das duas pessoas que participam da relação, e depois que acabou nem adianta tentar, voltar a cena pra dar aquele beijo, pedir aquelas desculpas ou qualquer coisa do gênero, daí é só deixar subir os créditos finais e ficar o escuro com aquela música de final de filme.
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