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06 janeiro, 2011

Final do terceiro ano

Eu sempre achei que não saberia como seria chegar ao final, pra mim o terceiro ano sempre foi distante demais para ser imaginado, não que eu não tivesse boas notas, mas é que eu me senti sempre tão pequena perto de toda aquela gente que era espelho para pequenos, que era grande, que era adulto, e agora me vejo dando adeus ao colégio e percebendo que talvez eu nunca vá ser realmente grande, que o colégio é sim a parte mais tranquila de toda essa caminhada, porque lá eu era ouvida, eramos todos conhecidos e mesmo com as eventuais fofocas e criancices nos perdoavamos e não tinha competitividade ou o peso de sustentar uma familia ou planos. No colégio eramos brincadeiras, apelidos, jogos entre as aulas, temas não feitos, respostas conferidas, os pedidos de tranferencia de prova e mesmo assim, nos últimos meses, eu sentia como se não tivessemos sido o máximo, como se tivesse faltado algo que não se podia ser tocado, só sentido -e como aquilo me fazia falta, mesmo que eu nem tivesse certeza do que era- eu sabia que já não havia tempo para mudar isso, a minha turma foi outra coisa, mesmo assim foi especial e importante para todo o meu desenvolvimento, não tenho uma só palavra para resumir todos os anos que vivi entre as paredes daquela instituição de ensino, o que mais se aproxima é: obrigado.

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